O Laboratório de Encenação Performativa parte da ideia de cunho experimental dada em laboratórios de criação e de sua construção/materialização corpóreo-vocal acerca do Teatro Contemporâneo e da Performance.

A materialidade cênica teatral e de performances compartilhadas acerca da estética do performativo que sustenta a base de criação e recepção cênica do Laboratório de Encenação Performativa, permitem aos integrantes uma atuação diversificada. Vistos a partir de uma mestiçagem de saberes/práticas, o coletivo reconhece diferentes papeis aos artistas/professores/pesquisadores envolvidos. 

O Laboratório de Encenação Performativa começou suas pesquisas em 2008 na cidade de Petrolina em Pernambuco quando era chamado de Cia. ART&FATO, ambos idealizados e coordenados por Gleison Amorim - registro profissional DRT- 3319 que atualmente é Mestre em Artes Cênicas-PPGArC/UFRN e Licenciado pelo Centro de Artes da URCA/CE.

A proposição do Laboratório de Encenação Performativa, ganhou notoriedade dentro do curso de Licenciatura em Teatro do Centro de Artes da Urca - CE e se expandiu para outros saberes e experiências no decorrer do projeto de pesquisa de dissertação de mestrado (2016-2018) de Gleison Amorim pelo PPGArC/UFRN, orientado pela Professora-performer Naira Ciotti/UFRN.

O coletivo reside atualmente na região do Cariri Cearense, e possui sede na cidade de Juazeiro do Norte/CE, pela qual é chamada Espaço Casa Tempo: projeto de residência artística (2020/2021). 

Entre (2018/2019), atuou também com o projeto supracitado na cidade de Crato/CE como um dos agentes colaboradores para o desenvolvendo cultural do Território Criativo da Comunidade do Gesso (TCG). Por meio de eventos abertos a comunidade do gesso como: Feijoadas mensais; São João com o Forró do Pingoró; Formações estetico/artisticas; residência para artistas; Apresentações; Terreiradas de Quintal; Sesc Ocupa; Ações Comunitarias, Ensaios, entre outras atividades, este laboratório teve como principal parceiro o Coletivo Camaradas que já desenvolvia atividades na comunidade do Gesso e muito fortaleceu para que nos firmássemos, enquanto um projeto coletivo, democrático e de residência artística.  

Encarnada 2015/ Festival Aldeia do Velho Chico/SESC-Petrolina
​Este espaço colaborativo construiu ao longo de sua trajetória um repertorio rico de criação realizando diversos trabalhos cênicos como: Os vizinhos não precisam saber (2008); Dois Perdidos Numa Noite Suja (2010); Mamãe não Pode Saber (2010); Perdoando Deus (2011/2012); Pobre Homem (2013); Ariadne in Progress (2013); [Ir]remediável (2014); Sabor Chocolate(2014); Você já Perdoou Deus Hoje (2014); A Encarnada(2015-2016); Ações performativas de si mesmo (2015); As três irmãs (2015); Seminário Performativo da Máscara Cênica (2015); Territórios do Sentir (2015); Ausência (2016-2017); Medusas I (2017); Umbuzada: experimento em teatro Patafísico (2016/2017); Medusas II (2018); Nem subir nem Dercy (2018).


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